DANÇA E EDUCAÇÃO
NAS ESCOLAS
DO DF
• Centro de Ensino Médio n. 01 do Gama
• Escola Classe 206 de Santa Maria
• Centro de Ensino Fundamental 316 de Santa Maria
• CAIC Carlos Castello Branco (Gama)
• Centro de Ensino de Vargem Bonita (Park Way)
VALIA + (Coletivo Terreiro Urbano)
10/06 (manhã)
Centro de Ensino Médio nº 1 do Gama
Lucas Emanu e Romulo Santos apresentam, por meio da figura do motoboy, formas de exploração do trabalho. O trabalho apresenta o esforço físico e mental do cotidiano do profissional. Com trilha autoral de Thiago Nau, a obra questiona sensações, alívios e tensões sobre este universo competitivo, estressante, com poucas opções de crescimento, que é o mercado de trabalho.
CONDUTOR E CONDUZIDO (Marcos Davi)
10/06 (tarde)
Centro de Ensino Médio nº 1 do Gama
A partir do exercício teatral "Condução Colombiana", cunhado por Augusto Boal, a performance explora as relações de contato e movimento entre o celular e o humano, utilizando-se de técnicas da dança acrobática e da mímica. Analogamente, é uma crítica sobre a priorização do celular no campo de atenção da nossa sociedade contemporânea.
ANTÍPODA (Cia de Dança Libras em Cena)
10/06 (tarde)
Centro de Ensino Médio nº 1 do Gama
A Cia. de Dança Libras em Cena é primeira companhia de dança bilíngue (Libras e Português) no Brasil composta majoritariamente por bailarinos surdos e duas ouvintes fluentes em Libras. A coreografia Antípoda apresenta um mundo diametralmente oposto em que a Língua de Sinais é majoritariamente utilizada e que os ouvintes precisam se esforçar para se comunicar. Ao final dessa performance, surdos sinalizantes manifestam poeticamente a exaustão de lidar com as barreiras linguísticas que os ouvintes tentam impor sobre eles.
DANÇA-CULTURA DO POVO INDÍGENA TICUNA MAGÜTA -AM (Oziel Ticuna)
11/06 (manhã)
CAIC Carlos Castello Branco (Gama)
13/06 (manhã)
Centro de Ensino Fundamental 316 de Santa Maria
Somos os territórios, nossos corpos são territórios dos nossos povos, conosco carregamos a ancestralidades, a cultura, a tradição, costumes e a nossa língua. Somos vozes dos nossos povos, somos terras, somos a natureza e somos a fontes de conhecimentos. A nossa dança cultura Magüta se manifestará por meio da nossa conivência e vivência. A nossa dança, música e trades culturais serão abordados pela diversidade cultural. Os nossos clãs nos nossos rostos serão a nossas identidades, os nossos cocares serão as nossas histórias e cada movimentos representarão as nossas resistências e luta. Somos a resistência dos nossos povos Magüta e a nossa dança trará a energia positiva, a espiritualidade, a paz e a alegria.
SHOWCASE (Cia Mutum)
13/06 (tarde)
Centro de Ensino Fundamental 316 de Santa Maria
Apresenta a pluralidade dos corpos na versatilidade de estéticas da dança. Ao narrar a história de corpos não padrões, os dançarinos usam de suas bagagens culturais para dialogar com um novo jeito de mover, um grito daqueles que querem mudança. A trilha sonora tem como base os ritmos regionais e afro-brasileiros.
ILÓGICO (Thiago Nau)
11/06 (tarde)
CAIC Carlos Castello Branco (Gama)
Fala sobre a necessidade do artista se sustentar e ter apoio no processo de construção de carreira. Uma construção não lógica diante dos desafios que se enfrenta durante a profissionalização na arte. Percurso que faz a maioria dos artistas desistirem de suas carreiras.
OS DANÇARINOS IRMÃOS SUKULONSKY (CircomVida)
12/06 (manhã)
Escola Classe 206 de Santa Maria
14/06 (tarde)
Centro Educacional de Vargem Bonita (Park Way)
Dançar para comemorar da igualdade de gênero. Uma apresentação cômica, onde o assunto é a alegria de uma mulher Palhaça nas ruas e praças do DF. A crítica envolve o empoderamento feminino e o seu direito de ir às ruas, trabalhar com arte colocando o corpo e a voz no centro.
BREVE COSTURA ANCESTRAL (Likidah)
12/06 (tarde)
Escola Classe 206 de Santa Maria
Bonecas negras feridas são apresentas como retratos da violência da colonização. Em contraste, performers trançam símbolos de afeto e cuidado, repassando histórias para preservar a memória imortal.
BURNOUT (Cia. Under7)
12/06 (tarde)
Escola Classe 206 de Santa Maria
A coreografia Burnout foca em expressar as sensações de quando se sofre desta síndrome. Uma construção que representa o ápice do cansaço e sanidade gerados por uma cobrança insaciável de excelência das pessoas.
RIO NOVO, TEMPO E MINHAS MÃES (Francisco Rio)
14/06 (manhã)
Centro Educacional de Vargem Bonita (Park Way)
Um corpo trans, nascente de Rio, com uma trajetória de mais de dez anos em brincadeiras tradicionais. Se provoca a criar a partir de suas dissidências de gênero e da cultura do teatro de terreiro, teatro de quintal. Em “Rio Novo, Tempo e Minhas Mães”, uma dança acontece com a árvore flamboyant, situada na 813 sul. Como um rito, comunga seu corpo com sua mães, vítimas de da covid19 e do descaso do atual governo, partilhando processos de morte e renascimento que em vida não puderam testemunhar. Assim, uma brincadeira acontece.